Eu olho tua a pele castigada
E olhos cansados de ver injustiça
Procuro o brilho de outras madrugadas
E a força daquelas treliças
Que soerguiam a sinuosa estrada
Por onde seguiram cargas pesadas
Por onde passou gente perdida
E vejo apenas a pele cansada
A injustiça da íris castigada
O fragilidade de treliças quebradiças
E me vejo capataz e algoz
Injusto, selvagem e feroz
Engenheiro daqueles nós
E me vejo de novo a sós
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