terça-feira, 10 de agosto de 2010

Canção de ninar

Dorme benzinho... enquanto és neném.
Dorme benzinho... que a manhã já vem.

Deita a cabeça no meu colo...
Feche os olhinhos devagar.
Adormeça enquanto ainda é cedo
E você não precisa sonhar.

Dorme benzinho... que a manhã já vem.

Dorme benzinho... enquanto és neném.

Dorme seu soninho tão ingênuo.
Que há muito o que explorar,
Descobrindo o desconhecido,
Navegando vagas de além-mar.

Dorme benzinho... enquanto és neném.
Dorme benzinho... que a manhã já vem.

A canção dentro de mim.

Se você disser que eu sou pessismista.
Não entende o mundo como eu.
Não enxerga o preto e branco disso tudo,
Nem escuta o silêncio dessa canção

Eu ainda acredito, pode acreditar...
E tento não naufragar,
Já que sei que navegar é preciso.

Ouço a canção dos mares.
É uma melodia de esperança.
Tudo indo e tudo vindo.
Na verdade, é esta a canção dentro de mim

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Frio julho

        Choveu a noite inteira. Era julho. Dia doze para ser mais claro. E eu passei a madrugada inteira te vendo dormir. Um misto de paz e solidão. Um sorriso querendo escapar nos cantos da boca. Como se quisesse aproveitar os últimos momentos de felicidade. Quis te acordar. Pedir desculpas. Vou te fazer sofrer amanhã. Queria que entendestes! Ah! Porque as coisas são difíceis, tão difíceis para que enxerga a vida com a facilidade racional? Quem dera pudesse dormir também e só acordar quando tudo já tivesse acabado. Covardia! Enfrente a verdade! Olhe nos olhos! Diga! Mas, com ternura.
        Amanheceu. Mas você ainda madruga. Espero ansiosamente. Já preparei todo o discurso. A verve investida na preparação do sarau de mentiras e meias-verdades. A polidez medíocre dos fracos. A prisão fraseada do leão de homem.
        E eis que você desperta. Calmamente me alisa o rosto. É melhor esperar. Não é justo descarregar tamanha avalanche de emoções em alguém recém desperto. Calo. Você se banha. Parece perceber um certo ar sorumbático no meu bom dia. Lhe chamo. Sentas na cama. Anuncio. Choras. Choro. Me desculpo. Invento explicações que você não quer receber. Saio. Choras.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Todo mundo tem direto a vida.

Música de pernambucano bom da gema!
Clica abaixo.

RUA DA PASSAGEM

Pense num caba porreta!

sábado, 23 de janeiro de 2010

A dor que passa.

Essa dor que ora passa
Passa sem passar
Qual rio caudaloso
Fica e leva

Esse vento que ora sopra
Quão alto eleva
Um sujeito que implora
E se deixa carregar

Essa chuva que ora cai
Que venha me molhar
Acompanhe então meu olhos
Chovendo.

Belo Lugar.



ISSO É RECIFE!
Posted by Picasa

Fim.

Então é assim que é
O fim de um casamento?
No fim de tudo
Sofrimento

Sem métrica
Sem rima
Sem amor
Sem nada

Apenas o fim
O triste fim
Como qualquer outro

Então é assim que é?
Sim.