sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Meu vício

Você me deixa satisfeito
Quando faz meu coração pulsar
Quando aperta forte o meu peito
Tirando-me todo o ar

Você me faz as mãos suarem
E o corpo todo estremecer
As coisas todas se acalmarem
E depois tudo enlouquecer

Tantas coisas me fazes fazer
Das quais ainda vou me arrepender
Contigo não posso me conter

Não sei o que fazer
Nem sei para onde ir
Já perdi a consciência
Só me resta dormir

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Em que pese a falta de poesia.

Já não se morre mais de amor...
Já não se fazem serenatas sob as janelas das donzelas.
O romantismo jaz indigente
Nas penas aposentadas de gente
Que outrora já brilhou

Os namorados já não trocam juras de amor
Vigiados pela solidão do luar
Tecendo seus versos de dor
Ao amor que amanhece sem que lhe possa tocar

Já não há os cineminhas no automotor
Nem as matinês, com babados a bailar
A timidez serelepes da moça bonita
Que sonha com o lar

A pressa assassinou a poesia da vida
A tecnologia nos conectou a distâncias sem fim
E com isso abriu em mim a ferida
Que sorvi todo este tempo enfim.

sábado, 14 de novembro de 2009

Poesia - Os brutos também amam.

Há tanta por fazer
E nem estamos na metade do caminho
Tantas palavras por dizer
Nem ensaiamos.

Me dê um bom motivo pra continuar
Se você me abadonou
Me dê um bom motivo pra parar
Se não há porquê

Eu tentei, mas você me abandonou
Eu tentei, mas a estrada é longa demais
Tudo é longe demais
Tudo

Não adianta me aconselhar
Porque eu já entendi
Atrás de um verdade
Sempre tem outra
E mais uma até o fim
Se é que o fim existe


Me dê um bom motivo pra continuar
Se você me abadonou
Me dê um bom motivo pra parar
Se não há porquê

Eu tentei, mas você me abandonou
Eu tentei, mas a estrada é longa demais
Tudo é longe demais
Tudo